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Felipe Larozza • 12 anos atrás

Cara sei que o post é antigo e tudo mais, mas vi muito comentários aqui que achei um tanto quanto sem fundamentos e influenciados pelo modismo da prática do MMA, enfim li o texto só hoje.

Acho engraçado as pessoas comentando o post, falando que capoeira é dança,
que capoeira não é efetiva pq nunca viram ninguém lutar no UFC usando capoeira e por ai vai.

Nessas horas eu tenho dó do autor do texto tendo que responder. É complicado.

Sou hoje praticante de Karate Shotokan e como bom caiçara que sou, já dei meus passeios pela capoeira, precisamente a de Angola.Me intriga muito a semelhança histórica das duas artes marciais.A capoeira na sua origem é tão mortal quanto o Karate também em sua origem, ambas
tem diversos golpes feitos para realmente matar ou incapacitar o adversário –as duas são  artes marciais feitas para sobreviver ao opressor mais forte, mais bem armado e
preparado - artes essas que usavam apenas o corpo para se defender de adversários armados e bem armados.

Se muitos Capoeiras e Karatecas sobreviveram é porque ambas as artes
marciais tiveram sua efetividade comprovadas. Hoje as duas se tornaram
esporte e meus queridos é por isso que vcs não vão hoje chegar em um treino de Capoeira e efetivamente descer a navalha no peão que está treinando com vc e também é por isso meus queridos que vcs não vão em um treino de Karate e vão se gladiar no nível de Lyoto Machida.Um bom capoeira nas épocas da colonia conseguia derrubar um capitão do mato armado de cima de um cavalo com um chute bem aplicado, isso meus queridos é pura efetividade de uma arte marcial. Imaginem isso na sua fuça.Assim como os Karatecas conseguiam incapacitar soldados armados com as espadas mais mortais que o mundo já conheceu apenas com as mãos, e nada disso é lenda.um abraçoLarozza

Michel • 13 anos atrás

Vejam essa roda de capoeira e digam se ali não existe perigo.

http://www.youtube.com/watc...

Marcel Oliveira • 13 anos atrás

Apenas uma ressalva Thiago, mestre Bimba nunca foi aluno de capoeira Angola, uma vez que a denominação Capoeira Angola, somente aparaceu a partir da criação da academia do mestre Bimba. Antes só existia a denominação Capoeira. A partir da criação da academia de capoeira do mestre Bimba, houve uma certa "discriminação" por parte dos capoeiristas mais conservadores da época, que caçoavam dizendo que aquela capoeira que mestre Bimba e seus alunos jogavam, era uma capoeira da região, ai veio a criação do termo Capoeira Regional. Eles diziam que a capoeira que eles praticavam que era a "verdadeira capoeira", vinda da Angola, dai a criação do termo Capoeira Angola. Pois ainda existia a "lenda" que a capoeira havia vindo de Angola.
Parabéns pelo belo artigo e continuemos levando a capoeira para o mundo!
Professor Mandíbula - Grupo Capoeira Brasil (Mestre Paulinho Sabiá)

BrasiLeiro • 6 anos atrás

Capoeira veio de n'golo, bassula, umundiú e kamengula, todas da África. Isso não é lenda!
Ela se formou no Brasil com o acréscimo de tradições indígenas como o xondaro..

Kiwi • 13 anos atrás

Valeu pelo esclarecimento, Professor.
Realmente foi um mal entendido no texto. A Capoeira que Mestre Bimba conheceu antes de criar a Regional, era o estilo tradicional da Capoeira que, anos depois, com a criação da academia de Mestre Pastinha, passou a ser desenvolvido e chamado de Capoeira Angola.

Rafael Cesar • 13 anos atrás

nada disso, marcel. a capoeira regional é chamada de regional porque o bimba chamou a técnica dele de "luta regional baiana". por isso ficou conhecida como regional, apenas, e depois como capoeira regional. de fato, deve ter havido discriminação por parte dos capoeiristas tradicionais, mas eles não tiveram a ver com o nome, não. o bimba denominou de luta regional baiana, e tem até registro desse nome em jornal por conta de um desafio que ele propôs aos lutadores da época, dizendo que a técnica dele era insuperável. morô?

Mestre Jeronimo • 7 anos atrás

Axe'! pro Jogo. Deveras Marcel Oliveira, o termo 'Capoera Angola' nao existia ate antes da Capoeira Regional ser reconhecida.

Aldo • 13 anos atrás

Sinceramente acho a capoeira muito chato. Uma roda com várias pessoas levantando as pernas pra cima, pro lado, pra baixo, que chato. Sempre os mesmos movimentos. Afinal qual o intuinto da capoeira? Não gosto de capoeira.

Ab.

Diogo Martins • 13 anos atrás

Belo artigo, mesmo bem difundida no Brasil e no mundo ainda aqui em seu berço a capoeira sofre certos preconceitos. Pessoas difamam a capoeira pois não sabem o poder real que ela tem, isso justamente por que a capoeira prega a disciplina e capoeirista não sai por aí brigando na rua.
Fiz capoeira por 7 anos e só parei pois trabalho e estudo, infelizmente não sobra tempo pra outras atividades mas assim que terminar minha faculdade voltarei a treinar capoeira.
Parabéns esse é o artigo que estava faltando.

Paulo Prado • 13 anos atrás

Sugiro ao Guilherme Nascimento Valadares rever esta proposta de 'street fighter na real', porque foi um comentário de quem nunca viu uma roda de rua casca grossa, como a da República/SP das antigas. Pergunte ao Marco Ruas o que ele acha sobre a capoeira, ou mesmo ao Anderson Silva. Na década de 90 teve capoeirista campeão de vale-tudo no Rio de Janeiro.

Atualmente muitos lutadores vão em busca da mistura de artes marciais perfeita, e chegam a treinar capoeira para melhorar a visão, malícia e jogo de cintura.

Na minha opinião a técnica vence a força bruta, e não há técnica melhor que outra e sim lutador melhor que o outro. Um lutador bem treinado e com espírito guerreiro é 'embaçado' sendo ele do Jiu-Jitsu, Muay Thai, Capoeira, Caratê ou brigador de rua mesmo.

Parabéns pelo artigo ajuda bastante a divulgar a capoeira para os brasileiros, porque no exterior parece que o pessoal valoriza mais, vai lá em Israel ver só quantos caras bons tem, ou na Rússia, Espanha, Alemanha...

Abrçs,
Paulo Prado
Economista

Deb. • 13 anos atrás

A roda da praça da República era genial. Mas não dava para qualquer um entrar não... :-)

Guilherme Nascimento Valadares • 13 anos atrás

Então, Paulo, já pratiquei a Capoeira. Mas de fato nunca vi ou participei de uma roda casca, como a que relatou.

Quanto ao Street, fica mais pro campo dos viciados em Tekken. ;D

Guest • 13 anos atrás

Sera que eu estaria sendo equivocado se dissesse que a capoeira nunca teve um filme digno que a representasse?

Deb. • 13 anos atrás

Não vi o Bezouro, mas ouvi falar muito mal. Esporte sangrento é um lixo, e mistura capoeira com ginástico olímpica e outras artes marciais....
Também acho que não tem não. Filme não.

Aile • 12 anos atrás

besouro é um ótimo filme, vale a pena assistir

Fábio Bergamo • 13 anos atrás

Belo texto Thiago.
Classificar a capoeira é difícil. Dança, arte marcial, luta, esporte, prática cultural? whatever
Também sou da linha que acredita que a capoeira seja tudo isso.
É fantástica a transformação que a prática da capoeira faz com no corpo. Define tudo, o abdomem principalmente. Durante a faculdade pratiquei com um colega que era instrutor e estudava a capoeira. Nunca meu abdomem foi tão definido quanto nessa época.

Deb. • 13 anos atrás

Glúteos e coxas também, pelo menos no caso da angola - onde a maior parte da movimentação é feita com agachamento.
E o que acho bacana é que a capoeira dá uma definição sem exagero, sem inchaço.
Beijos,

Andries Viljoen • 6 anos atrás

A capoeira e seus estilos... Galera hoje quero falar sobre os estilos da nossa arte marcial brasileira…assim como praticamente todas as lutas e esportes a capoeira também tem seus estilos diferentes dentro de si. Apesar de alguns não concordarem totalmente… hoje a capoeira é basicamente dividida em três estilos: angola, regional e contemporânea (estilo que alguns não reconhecem). Cada um tem a sua particularidade, seus toques de berimbaus específicos e outras coisas que vou explicar! Vamo lá!

Capoeira Angola

Capoeira Angola: A origem correta é um pouco difícil de se saber pois é uma arte da época da escravidão portanto existem muito poucos documentos sobre sua origem. A versão mais aceita é que a capoeira angola foi desenvolvida por escravos africanos aqui no Brasil. Acredita-se que a capoeira angola era praticada de nos terreiros das senzalas. Como os feitores e capitães-do-mato não sabiam se a capoeira era uma dança ou uma luta, os escravos treinavam muito. As características principais do jogo de capoeira angola é o jogo mais rasteiro, um jogo onde vc estuda muito mais o seu adversário… os movimentos também são mais lentos (porém não menos eficientes), um jogo que exige mais força dos jogadores, pois são movimentos que necessitam equilibrio. Na roda de angoleiros antes do jogo começar sempre se cantar uma ladainha (música que geralmente conta uma história), a bateria desse estilo de jogo geralmente é formada de três berimbaus (Gunga (ou berra-boi), médio e viola), pandeiro, agogô, atabaque e alguns mais antigos usam também o reco-reco. O maior ícone e divulgador desse estilo de capoeira é Vicente Ferreira, o Mestre Pastinha.

Capoeira Regional

Capoeira Regional: Antes chamada de Luta Regional Baiana criada por volta de 1928 por Manoel dos Reis Machado, conhecido como Mestre Bimba. Mestre Bimba fez uma junção da capoeira angola que ele já praticava com um tipo de luta livre chamado Batuque (que era muito comum na bahia no século XIX) e também alguns movimentos de outras artes marciais. Na capoeira Regional o capoeira passou a jogar mais em pé num jogo mais rápido. Mestre Bimba criou o primeiro método didático de ensino que consistia na sequência de Bimba (uma sequência de movimentos específicos), Bimba criou também um código de ética que na época exigia até mesmo a higiene do capoeira, instituiu o uniforme branco e o sistema de Graduação, na época eram com lenços coloridos, mais tarde passou a ser através de cordas, cordões e ou cordéis. Os toques também são bem específicos. Na roda de capoeira regional os toques básicos pra se jogar é São Bento Grande de Bimba (jogo em pé, rápido e mais agressivo), Benguela (jogo mais balanceado, um pouco mais lento que o sbg e mais floreado), Iuna (jogo exclusivo para formados, mestres ). Existiam outros toques como o Cavalaria que avisava quando capoeiras de fora chegavam, e também avisava a chegada da policia, o Idalina, Amazonas e Santa Maria era toques para apresentações especiais.

Capoeira Contemporânea

Capoeira Contemporânea: Apesar de alguns não concordarem com esse “novo estilo” ele hoje é o que mais cresce. Surgiu mais ou menos na década de 70, é um estilo que basicamente mistura os estilos angola e regional. Com um jogo objetivo, agressivo, rápido (características da capoeira regional 0 e ao mesmo tempo balançado, floreado e malicioso (características da capoeira angola). Um dos precursores e divulgadores desse estilo é Mestre Camisa do grupo de capoeira Abadá. O estilo contemporâneo não tem a intenção de descaracterizar as origens da capoeira, este estilo vem para acrescentar mais ao capoeira que não se limita apenas a um estilo só. As características principais do jogo contemporâneo são as expressões corporais muito mais evidentes (onde os capoeiras balançam bem mais que os outros estilos), existem também as fintas de movimentos (onde os capoeiras fingem um movimento preparando para outro). Os toques mais usados são São Bento Grande de Bimba e Benguela.

Galera espero que tenha sido interessante saber um pouco mais sobre a história da nossa arte marcial. Aguardem que em breve estaremos postando mais da história da capoeira, origens, toques, músicas enfim tudo sobre nossa arte, e claro o mais importante nunca esquecendo do nosso MAIOR MESTRE…. JESUS CRISTO! Confiram depois la na página CDRTv videos de todos os estilos que vimos aqui. Fiquem com Deus!

Site: capoeira raiz de davi

Eae capoeiras blz?

Andries Viljoen • 6 anos atrás

A Capoeira Contemporânea (Texto de Mestre Fuinha)

Primeiramente, a contemporaneidade de uma arte, de uma manifestação social e cultural como a capoeira é algo inerente ao seu tempo. Poderíamos perfeitamente dizer que a Capoeira primitiva era contemporânea em relação àquela época e ao contexto em que surgiu e que se consolidou.

Já a Capoeira Regional e a Capoeira Angola podem ser consideradas como dois movimentos de vanguarda. Segundo a Wikipédia, Vanguarda (do francês avant-garde, “proteção frontal”) em sentido literal faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que “está à frente”. Desta dedução surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX. Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles.

Os movimentos de vanguarda têm uma tendência a negar, de certa forma, o tempo precedente, do qual eles próprios foram criados. Por outro lado buscam, relativamente, algo que tenha ficado em uma época ainda anterior ao próprio tempo precedente. Para exemplificar, imagina-se que a Capoeira tenha passado por várias vanguardas em todas as suas épocas. Mesmo a Capoeira Primitiva que passou por instrumento de luta e liberdade, depois pela abolição, pela marginalidade e se encaminhou para uma capoeira com objetivos artísticos e turísticos.

A capoeira Regional vem fazer um contraponto, buscando exatamente algo que tinha ficado para trás. E a Capoeira Angola, por ter sido organizada e concebida em um período logo após a criação da Capoeira Regional, se encarrega de fazer oposição direta a esta última, também buscando identificações na capoeira primitiva, mantendo tradições e inventando algumas outras.

Com o passar dos anos a capoeira, como dito anteriormente, que nunca deixou de ser contemporânea, continuou a passar por vanguardas. Na Regional diferentes linhas surgiram, algumas desencadeando para uma violência gratuita. Na Angola também surgiram outras linhas que não a do Mestre Pastinha e, mesmo dentro de sua linhagem aparecem nuances muito diversas.

A hibridação dos estilos e a capoeira do Grupo Cordão de Ouro

O próprio brasileiro é um ser híbrido. Porque é fruto da mistura entre as matrizes européias com os negros e índios. Cada uma dessas matrizes contribuiu significativamente para a formação do povo brasileiro. As bases culturais destas se fundem, misturam e se contaminam, até que se consolida uma cultura híbrida cheia de particularidades.

O elemento negro foi importado de diversas regiões do continente africano. Sudaneses, angolanos, moçambicanos e diversos outros povos vieram compulsoriamente trabalhar em um solo que não era o seu e para fins que não diziam respeito às suas necessidades. Os índios, diferentemente dos africanos, foram escravizados no próprio solo, e somente compreendiam tal desgraça como uma maldição dos deuses.

Outra tendência híbrida do ser humano é enxergar qualquer situação do seu próprio ponto de vista. De acordo com a experiência ou as informações que cada indivíduo processa, este dará um significado particular a elas.

A capoeira, como o capoeirista, faz parte do meio em que está inserida. Todos nós fazemos parte do meio, e somos influenciados pelo meio, e também influenciamos o meio em que vivemos, em suas diversas esferas, sejam sociais, econômicas, políticas, culturais, artísticas, psicológicas, comunicativas etc.

Foi a partir da interpretação desses diversos elementos que Mestre Bimba criou a regional. Ele percebeu a necessidade de mudança da capoeira e incorporou diversos elementos daquelas esferas, inovando e renovando assim a sua plástica. As consequências desta mudança foram imprescindíveis para o desenvolvimento e popularização da capoeira como esporte e cultura.

Alguns mestres absorveram conhecimentos da Angola e da Regional, relacionando-se bem com ambas as esferas da capoeira. É o caso do Mestre Suassuna, um capoeirista baiano, que se desloca para São Paulo por volta de 1965, em busca de melhores condições de vida.

Na Bahia, Mestre Suassuna frequentava a escola de Mestre Pastinha, o ícone da Capoeira Angola, mas se relacionava bastante mesmo era com o Mestre Canjiquinha e com Mestre Bimba, o pai da Capoeira Regional, recebendo a influência de capoeiristas tanto “angoleiros”, quanto “regionais”.

Desta forma, os discípulos de Mestre Suassuna conhecem tanto a capoeira regional, quanto a capoeira angola, mas quando jogam, percebe-se que além de elementos de ambos os estilos – outros tantos inéditos, criados no passar dos anos – negaças híbridas, que não são identificáveis nem na regional, e muito menos na angola. Entretanto, a capoeira contemporânea não pode ser considerada um estilo, mas trata-se da co-presença da regional e da angola, mais um grande movimento de vanguarda da capoeira.

Nas rodas, compostas de 3 berimbaus, pandeiro, atabaque, com ou sem presença do agogô e reco-reco, o ritmo é lento, é moderado, é ligeiro, ora chegando ao extremo do Miudinho. Miudinho é um estilo de treinamento desenvolvido pelo Mestre Suassuna, acontece em roda de 2 metros de diâmetro, com os movimentos muito ligeiros, ao mesmo tempo em que é perto do chão, os jogadores se erguem nas mandingas por certo instante e retornam ao jogo entrosado e plástico.

Mestre Suassuna acrescenta: “O Miudinho não é uma capoeira nova, pelo contrário, é um jogo que sempre busquei desenvolver. Os capoeiristas estavam ficando cada vez mais distantes no momento do jogo, e eu pedi pros alunos: joga mais perto, mais miúdo -, daí veio o nome, mas é um estilo de treinamento, não uma capoeira nova. Agora, se ele está mudando a capoeira de muita gente, fazendo com que repensem de forma crítica o que vêm fazendo com nossa arte, já é outro assunto. Na verdade tudo isso é a Capoeira. Não é Angola, nem Regional, nem Contemporânea: é capoeira.

Carlos Pereira • 11 anos atrás

Antes de tudo cada um quer vender o seu peixe, seria dificil um cara que curti sertanejo valorizar o pagode, então não adianta vc do karaté do jiujtsu dar opnião sobre a capoeira, quero dar parabens pelas informações neste texto, sou capoerista a mais de 12 anos e sei o valor que ela tem, e uma arte marcial sim, eu ja fui em roda de quebra gereba, ja sai machucado das rodas e ja dei locaute usando a capoeira então eu posso falar por mim mesmo, ja treinei jiujtsu não vi ninguem quebrando o braço do outro pra mostrar que os golpes são eficeientes assim, Na capoeira eu não preciso desmaiar meu oponente pra mostra que capoeira e uma luta, Sauve capoeira se estão lendo artigos sobre capoeira e pq no fim das contas pagam pau...

Alexandre Copi da Silva • 12 anos atrás

Capoeira é muito bom, tenho saudades dos anos que treinei. Todo mundo ria quando eu dizia que fazia capoeira, por que é "dancinha". Até eu acertar um martelo duplo num zé ai. :D

Deb. • 13 anos atrás

Parabéns pelo post, bem completo e pesquisado. Amo capoeira, e acho melhor esporte para se praticar. Trabalha o corpo inteiro, é aeróbico e acima de tudo, divertido. Nada parecido com o tédio de uma academia de musculação.

Eu fiz capoeira angola muito tempo. É a minha preferida, de longe. Tem mais alma. A regional desvirtuou. Virou acrobacia, salto mortal... coisa "pra gringo ver".

Faltou só falar do Miudinho, um estilo desenvolvido pelo mestre Suassuna, em São Paulo. Difícil demais de fazer, mas lindo. Tem alguns vídeos a respeito na internet.

Beijos,
Deb.

Kiwi • 13 anos atrás

Valeu, Deb

Eu não conhecia esse estilo Miudinho, mas já dei uma olhada nos vídeos e achei fantástico. Mas, assim como ele, existe a Capoeira Contemporânea e outros diversos estilos criados pelos próprios grupos, mas resolvi não colocar no texto porque eles ainda não são tão populares dentro da própria Capoeira.

Pra mim, tanto a Regional quanto a Angola possuem suas qualidades, mas eu prefiro Regional.

Deb. • 13 anos atrás

Olhe, o Miudinho já tem uma certa tradição. Acho que foi criado pelo Suassuna uns 20 anos atrás, ou mais. Mas não sei se algum dia vai ser popular, primeiro porque o Suassuna não ensina para qualquer um, segundo pelo próprio grau de dificuldade da coisa. Eu tive um professor que fazia a sequência toda, e eu ficava cansada só de olhar. rsss
Beijos,

Izolda Evaristo • 13 anos atrás

Todos deveriam saber jogar capoeira..é uma arte para todas as idades!

Guest • 13 anos atrás

Nossa, post fantástico! Curto, direto e empolgante!

Valeu!

Andries Viljoen • 6 anos atrás

Mestre Waldemar contemporâneo.
Capoeira Contemporânea A partir da década de 1970 um estilo misto começou a adquirir notoriedade, com alguns grupos unindo os fatores que consideravam mais importantes da Regional e da Angola. Notadamente mais acrobático, este estilo misto é visto por alguns como a evolução natural da capoeira, por outros como descaracterização ou até mesmo mal-interpretação das tradições capoeiristas. Com o tempo toda capoeira que não seguia as linhas da Regional ou da Angola, mesmo as amalgamadas com outras artes-marciais, passou a se denominar Contemporânea.

A vida de Waldemar como capoeirista e mestre de capoeira começa na década de 1940, onde ele implanta um barracão na invasão do Corta-Braço, futuro bairro da Liberdade, onde joga-se capoeira todos os domingos, também ensinando na rampa do mercado na cidade baixa. Praticava uma diversidade de capoeira, dos mais lentos aos mais combativos, com afirmada preferência para os mais lentos. Durante a década de 1950, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O escultor Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, freqüentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos renomados capoeiristas afirmam ter grande influência na capoeira de Waldemar, na de Mestre Cobrinha Verde do bairro de Nordeste de Amaralina até na de Mestre Bimba. De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar longos solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas). O próprio Waldemar reivindicou, em depoimento a Kay Shaffer, ter inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Waldemar. Waldemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um diálogo de dois berimbaus. Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Waldemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha. Na Bahia existem um bairro e uma rua que recebem seu nome.

Isabela • 11 anos atrás

Eu queria saber os principais marcos da Capoeira para um trablho... Quais são?

Ricardo Amorim • 13 anos atrás

Saudades do meu tempo de capoeira! *-*

Renan B. • 13 anos atrás

Cara, muito bom esse texto. Explica bem direitinho o que é ser um capoeirista. Pratiquei dos 12 aos 17 e sempre que vejo uma roda de capoeira fico todo arrepiado com o som do berimbau, chego a me emocionar. A capoeira incorpora na tua vida, é um estilo, bem como tu disseste. Posso dizer que amo demais esse esporte.

"Eu não sou daqui (marinheiro só), eu não tenho amor (marinheiro só), eu sou da Bahia (marinheiro só), de são Salvador (marinheiro só)...".

EDUARDO • 13 anos atrás

muito bom !
sou professor de capoeira, e percebi q suas informaçoes , estão todas certas.
axe irmão!

Raccustodio • 13 anos atrás

Supimpa! Parabéns, Thiago!

Kiwi • 13 anos atrás

Valeu pelos elogios e pela força, Rafael.
Não está na minha bio, mas eu pratiquei capoeira por 4 anos quando adolescente no Grupo Guanabara, em SP. Agora, voltei com o Grupo Origens do Brasil, aqui na Inglaterra. Não pretendo largar mais.
Axé

Rafael Rodrigues • 13 anos atrás

Gostaria de parabenizar o autor do post pelo modo que colocou tais informações, pelo sua Bio percebi que não é praticante de capoeira o que exalta ainda mais as suas palavras. Demonstrou em poucas e objetivas palavras praticamente toda a história da capoeira, certamente concordando com o que o Prof Mandibula acrescentou sobre Mestre Bimba. Sou praticante de capoeira desde os 12 anos, hoje com 26 e com a graduação de formado no Grupo Quilombo Arte - Joinville/SC digo com toda propriedade que capoeira é sim uma arte marcial afro-brasileira, ou seja, teve o seu principio na áfrica com os escravos e seu inicio em solo brasileiro. Meu mestre sempre diz que simplesmente não há arte marcial melhor que a outra e sim o praticante que é mais dedicado a sua arte, de que ainda eu fazer Jiu Jitsu ou Muay Thay simplesmente por fazer, ou até mesmo capoeira. Vale sim o quão envolvido e treinado está o praticante para que ele consiga expor suas qualidades em um combate por exemplo.
E essa conversa de que o meu é melhor sempre vai existir, independente do que seja, arte marcial, time de futebol etc...
Fica registrado mais uma vez os meus parabéns e obrigado por ajudar a divulgar nossa arte genuinamente brasileira.

João • 13 anos atrás

Cara sem querer ser troll, mas capoeira não tem chute efetivo e não pode ser encarado como uma arte marcial, essa luta no primeiro video foi entre um mestre de capoeira e um leigo, o cara não tinha nem base, o cara gira na frente dele e ele nem encurta a distância.
Admiro a capoeira, já fiz, mas sinceramente, ela pode ser encarada no máximo como complemento, pois dá agilidade e solta mais o quadril. Se o intuito do praticante é realmente fazer uma luta para se defender ele deveria optar por Jiu-jitsu, muay thai, ou Krav Magá.
Colocar a capoeira como uma grande luta, é enganar a você e aos seus leitores.
Mais uma vez o primeiro video visto em camera lenta mostra como o adversário do cara estava despreparado, ridicula a forma que ele tenta impedir o chute, chego sentir vergonha alheia pelo cara ali em cima.

Guijka • 13 anos atrás

Vale lembra que o Karateca chutou frontal, o giro do quadril eh diferente, logo a força muda tbm!! Se ele aplicasse chute circular, talvez seria diferente!!

mas tkd e capoeira foram otimos!!

Jamescost • 13 anos atrás

Legal a pesquisa, mas acho a capoeira pouco efetiva comparada a maioria das outras lutas, a não se que o cara seja muuuuito bom em capoeira e o adversário ruim na sua modalidade como no primeiro vídeo...

Ricardo Castro • 13 anos atrás

Admiro o esporte, respeito quem pratica, mas não concordo que a capoeira seja elevada ao mais alto patamar de eficácia em lutas, pois aquela meia lua de compasso foi um golpe de sorte.

Na minha opnião, uma das lutas mais horríveis que eu ja vi entre o brasileiro e o outro cara la.

Pedrex_gts • 13 anos atrás

A quem questiona a parte do texto onde diz que capoeira e uma das artes marciais mais tecnicas e perigosas que existe e só para para analisar o quão demorado é a graduação dos praticantes até chegarem a ser mestre... Sou praticante de jiu jitsu krav magá e capoeira... Jiu jitsu a 4 anos e sou faixa roxa... Capoeira a 6 anos sou corda laranja e azul, (monitor) ou seja mais 2 anos de jiu jitsu eu chego facil na faixa preta... mais 2 anos de capoeira eu mal chego na azul e verde que seria a segunda da minha sequencia... o aprendizado na capoeira e muito mais demorado porque não e só chegar e dar um soco e pronto tem todo um movimento por trás que te faz chegar a um golpe. Só quem ja praticou sabe a dificuldade que é.

Aliás... Otimo post cara parabens!

Marcos • 13 anos atrás

Sem dúvidas é esse o texto que vou indicar pra quem quer conhecer a Capoeira. Muito bem escrito e ótimas referências.
Uma das caracteristicas que poucas pessoas entedem é que é possivel se praticar a capoeira sem a intenção de machucar o oponente mas sem perder a objetividade. Por isso nós capoeiras nos identificamos como jogadores e não lutadores. Exatamente é a questão do estilo de vida, de jogar com os amigos num sábado a tarde, um tentando sempre surprender o outro e até batendo, mas sem que ninguem saia carregado dalí.
Alías, eu já fui o cara que tomou uma meia-lua de compasso na cara e quase caí desacordado no chão, mas fiz questão de levantar e terminar o jogo. XD

Bruno Exz • 13 anos atrás

Concordo com tudo cara. Ta de parabéns

Henrique BG • 13 anos atrás

É bacanas essa valorização da caopoeira como estilo genuinamente brasileiro.

Uma coisa que o mestre Gil Velho falou e achei bem interessante é que a capoeira sofreu certa massificação e perdeu justamente o regionalismo que a impulsionou. Ao invés das músicas terem o canto regional adaptado para as rodas, o berimbau e atabaque se caracterizaram como ritmos únicos. Quem conhece um pouco das cantigas já deve ter notado que o ritmo é na maioria das vezes o mesmo, a variação são as letras abafadas pelo som dos instrumentos com notas pouco desenvolvidas pelos músicos. O qual falta na verdade são músicos que explorem as notas e fujam do tradicional "be-rim-bau-din-din".

Torço pra que os rumos da capoeira sejam para marcar mais sua identidade e se afastar do padrão já estabelecido. Vamos esperar para ver.

Deb. • 13 anos atrás

Henrique

O ritmo não é sempre o mesmo não... Há vários tipos de toque. Toque de angola, São Bento Grande, São Bento Pequeno, Iúna, São Bento Corrido, Santa Maria etc. Isso sem falar em maculelê, samba de roda e nos lamentos. Há uma variedade de andamentos e de linhas melódicas.

É que em geral o que se vê são rodas de regional, que usam basicamente o São Bento Grande, o tal da música Paranauê.

Beijos,
Deb.

Kiwi • 13 anos atrás

Disse tudo, Deb!

rayssa gon • 13 anos atrás

adorei o post.

sobre capoeira não ser uma dancinha, eu concordo plenamente.

sei que vai parecer coisa de menina mas eu não curto ficar assistindo o pessoal em rodas de capoeira. eu nunca sei quando algum lerdo vai levar efetivamente aquele chute na cara, entende?
eu sempre fico meio tensa e acabo saindo de perto.

mas tudo bem assistir um video. aí não tem problema do sangue respingar em mim :D

Joseph Luiz • 13 anos atrás

Pow Thiago estava querendo entrar na academia de capoira e acabei de descobrir uma perto de casa e p´ra terminar você me aparece com esse materia fantástica...

Acho que sou obrigado a me matricular né ?! :-)

Abraço e parabéns

Kiwi • 13 anos atrás

Alguma dúvida, meu caro?
Boa sorte

Cláudio Pedroso • 13 anos atrás

Caralho, post mto bom!
Mestre Pastinha é tipo um Karate Kid brasileiro...

Ledoyster • 13 anos atrás

Angola é mais técnico,lento e 'no chão',já a regional tem mais pressão e mais golpes :]

Mariasso • 13 anos atrás

Vou discordar da maioria aqui.

Acho que o texto está é muito parcial e fantasioso, principalmente no que tange a seguinte citação:

"passou a ser visto e respeitado como uma das lutas mais técnicas e perigosas entre as artes marciais..."

Aonde veem desta forma? Qual o embasamento para colocar a capoeira neste patamar? Por que no maior evento atual de lutas (UFC), não se houve falar ou até mesmo quem utiliza esse esporte técnico e perigoso? Porque ainda é um esporte típicamente regional e nacionalizado?

Devemos, ser mais imparciais e atentos a realidade.

Fato que a capoeira começou a se dissipar mundo a fora, mas está longe de outra grandeza que é fruto da nossa terra, o Brazilian Jiu Jitsu.

Adianto que não sou praticante de tal modalidade, mas reconheço sua grandeza e utilização no mundo do MMA.

Essa sim, é tida por muitos (se não maioria) como um luta complexa, completa e altamente perigosa.

Não quero desmerecer o autor do post, tampouco os capoeiristas e adoradores, porém o PDH tem como missão a imparcialidade e qualidade das informações prestadas, retratando plenamente a realidade dos fatos.

Abs