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Sandro • 5 anos atrás
Sandro • 5 anos atrás

Aleksandr Dugin: ‘É necessário criar uma frente anti-Bolsonaro’

O professor Aleksandr Dugin, um dos pensadores mais influentes do mundo na atualidade, importante figura no seio dos movimentos antiglobalistas, se pronunciou sobre a vitória de Jair Bolsonaro, no dia de hoje, em sua conta no Facebook, por meio de duas notas, destacando o papel nefasto da influência intelectual que o escritor neoconservador Olavo de Carvalho exerce sobre a política brasileira e apontando para a necessidade da constituição de uma frente de oposição a Bolsonaro.

Inicialmente, tendo em mente precisamente um conceito de “esquerda” distinto da esquerda ocidentalizada dominante, Dugin sugere que o vetor da oposição, no Brasil, se encontra ao lado da esquerda brasileira:

https://m.facebook.com/stor...

Após minha polêmica com Olavo de Carvalho e, hoje, com a vitória do ultraliberal-autoritário Bolsonaro, adquiri uma forte certeza de que, no Brasil, eu apoio a esquerda. “Apesar de você…”

Não obstante, percebendo que sua fala poderia ser erroneamente interpretada como que constituindo uma apologia das forças liberal-esquerdistas (das quais ele é um dos principais inimigos intelectuais no Hemisfério Norte), algumas horas depois, Dugin acrescentou uma elaboração mais desenvolvida de sua posição. Nela, ele aponta para a necessidade de uma união entre esquerda e direita autênticas, ou ainda, para a necessidade de uma frente populista unificada, transcendendo os conceitos de direita e esquerda, idealmente construída, de acordo com ele, sobre o projeto de uma Quarta Teoria Política. Mas isso, porém, ainda não é possível. A eleição de Bolsonaro (“o pior da direita”) só foi possível como reação contra o “pior da esquerda” , e essa oposição expressa um elevado grau de adoecimento da sociedade brasileira.
Alguns dos meus amigos brasileiros ficaram um pouco incomodados com minha declaração a favor da esquerda brasileira. Talvez eu tenha formulado minha posição de uma maneira genérica demais. Sendo um tradicionalista, sou favorável à esquerda antiliberal e antiglobalista, que luta por justiça social e pela libertação da América Latina da dominação americana. Eu realmente odeio ditadores liberais pró-americanos – marionetes do capitalismo. Assim, não tenho qualquer simpatia por Bolsonaro, haja visto que ele se enquadra exatamente nesse perfil. Mas isso não quer dizer que eu apóie a “esquerda” liberal financiada por Soros, com sua agenda sacrílega, anti-religiosa e voltada para questões de gênero. Tudo isso, na verdade, nos mostra a forte necessidade de irmos além da direita e da esquerda o mais rápido possível. Se Trump é pragmaticamente “bom” de alguma maneira (ele fratura o establishment americano e o enfraquece), Bolsonaro é absolutamente ruim em todos os sentidos. Ele representa a alienação total. Uma frente anti-Bolsonaro deve começar hoje, e é da maior importância lutar contra ele unindo a esquerda e a direita autênticas, ou melhor ainda, uma oposição populista unida, para além de direita ou esquerda. A Quarta Teoria Política seria a melhor solução, mas se a sociedade escolheu uma pessoa como Bolsonaro, é sinal de que ela está adoecida demais para avançar na direção da Quarta Via. Bolsonaro é o que há de pior na direita: e ele só é possível como protesto contra o que há de pior na esquerda. Precisamos nos unir em torno de outro eixo.

https://m.facebook.com/stor...

Sandro • 5 anos atrás

Não existe Marxismo Cultural: É o Liberalismo tonto...

(Eis toda base de fundamento e ação da direita neocom Liberal Anti-brasileiros pauloricardiana / bozonarianas idiotas / zumbolavianas)

Olavo de Carvalho já deu aulas mostrando saber que os autores vinculados à Escola de Frankfurt não podem ser descritos pura e simplesmente como “marxistas”.
Pelo contrário, apesar do intuito de crítica social, eles subvertem os fundamentos do marxismo com forte influência hegeliana, freudiana, existencialista, neo-kantiana e idealista.
Outras tendências na Filosofia e ciências humanas, como o estruturalismo, o pós-estruturalismo, o desconstrucionismo etc., tampouco podem ser tidas como marxistas.
Elas se desenvolvem com forte influência dos campos da linguística, semiótica, psicologia e outras.
São esses desenvolvimentos teóricos e metodológicos que se vinculam mais diretamente à esquerda liberal defensora de pós-modernices, e não o marxismo propriamente dito.
Quando Olavo e seus sequazes jogam todos esses autores e escolas e militantes num mesmo saco e os rotula de “marxismo cultural”, constroem um espantalho cuja função é meramente erística e voltada para fins políticos.
Eles pensam que esse jogo retórico não tem nada demais desde que sirva para combater as ideias citadas acima e a militância desenvolvida em torno delas.
Só que além de espalhar burrice e desinformação, essa retórica ajuda a ocultar as verdadeiras raízes sociais que possibilitam a militância progressista se apropriar dessas tendências.
E com isso permite que as causas continuem operando nas sombras.
As causas não estão em ideias e teorias criadas por acadêmicos , mas na revolução cultural impulsionada pelo capitalismo e sua ideologia de base, o liberalismo.
O consumismo e individualismo liberal capitalista levam à privatização da ideia de bem, ao procedimentalismo, à erosão dos laços comunitários, ao Estado cartesiano, ao transbordamento das paixões para que organizem a vida social por meio do Mercado.
Olavo e seus sequazes não apenas escondem essa verdade como se tornam agentes daquilo que declaram combater ao proporem como suposta alternativa ainda mais liberalismo e ainda mais capitalismo.
É o capitalismo liberal que gesta e impulsiona o globalismo cosmopolita pos-moderno fundamentado nas finanças sem pátria.
Abraçar o capitalismo e o liberalismo como soluções para o cenário atual é como tentar apagar um incêndio jogando gasolina no fogo.
A mitologia de um “marxismo cultural” já morreu.
Ela é insustentável em um mundo em que os principais motores das causas globalistas são megacorporações como Apple, Google, McDonald’s, Coca-Cola, Microsoft e outras.
Seguiremos submetidos a essa lavagem cerebral enquanto não atacarmos as suas fontes: o liberalismo, enquanto filosofia, e o capitalismo, enquanto ordem econômica, e especialmente a subordinação ideológica do Brasil aos influxos culturais vindos dos países atlantistas.

Sandro • 5 anos atrás

Desafio da Matrix por Aleksandr Dugin:

Os protestos na França, simbolizados por coletes amarelos, cobrem uma parte cada vez maior da sociedade. Especialistas políticos já chamaram esse movimento de uma “nova revolução”. A escala do movimento dos "coletes amarelos" já é tão séria que é absolutamente necessário analisar esse fenômeno de maneira detalhada.

Estamos lidando com uma manifestação vívida do populismo europeu moderno. O significado do populismo enquanto fenômeno é que a estrutura política das sociedades formadas na esteira da Grande Revolução Francesa e baseadas no confronto entre direita e esquerda está mudando radicalmente.

Os movimentos populistas rejeitam esse esquema político clássico de esquerda/direita e não seguem nenhuma atitude ideológica rígida, seja de direita ou de esquerda. Essa é a força e o sucesso do populismo: ele não atua de acordo com as regras predefinidas. No entanto, o populismo tem sua própria lógica: apesar de sua espontaneidade, é perfeitamente possível traçar alguma lógica e até mesmo o início de uma ideologia populista tomando forma diante de nossos olhos.

Em primeiro lugar, o fato de que os movimentos populistas são dirigidos contra a elite política como um todo, sem fazer distinção de direita ou esquerda, é impressionante. Esta é a "revolta da periferia da sociedade contra o seu centro". Em seu famoso trabalho, o sociólogo americano Christopher Lasch (1932-1994) designou a forma de governo que prevalece na sociedade ocidental moderna como a “revolução da elite”.

No início do século XX, era costume seguir o discurso de José Ortega y Gasset sobre a “revolta das massas”, cuja crescente influência na política ameaçava, aparentemente, destruir a cultura ocidental - o Logos europeu.

Mas Christopher Lasch observou uma nova tendência política: são as elites que hoje estão destruindo a cultura e o logos europeu. Essas novas elites ocidentais, que alcançaram o ápice do poder apenas por sua malícia e imensa vontade de poder, são muito piores e mais destrutivos do que as massas.

Uma pessoa comum ainda mantém algumas tradições culturais; é quase impossível encontrar um "puro proletário". Mas as elites capitalistas modernas, que não têm aristocratismo em seus sentidos, são ambiciosas por poder, posição e conforto. Ao mesmo tempo, mais e mais tipos marginais começaram a penetrar na “nova elite”, pessoas não de grupos periféricos, mas de grupos minoritários - étnicos, culturais, religiosos (freqüentemente sectários) e sexuais - se tornaram dominantes entre eles. É essa turba pervertida, segundo Christopher Lasch, que forma a base da elite globalista moderna, que destrói os alicerces da civilização.

Assim, o populismo - incluindo o populismo dos “coletes amarelos” - pode ser visto como uma revolta de retaliação do povo contra as elites, que perderam completamente sua conexão com a sociedade. As elites construíram seu próprio mundo no qual padrões duplos, normas politicamente corretas e a demagogia liberal reinam.

De acordo com essas “novas elites”, o povo e a sociedade, em seu estado atual, não têm lugar neste mundo. Portanto, a representante típica da "nova elite" Hillary Clinton, perturbada pelo sucesso do populista de direita Trump, insultou abertamente os americanos comuns - deploráveis, o que significa "insignificância". Os “deploráveis” escolheram Trump - não porque eles o amavam, mas para responder à “bruxa globalista” Clinton.

Macron é um representante do mesmo tipo de "nova elite". É curioso que na véspera das eleições o jornal francês 'Libération' publicasse a manchete 'Faites ce que vous voulez, mais votez Macron' (“Faça o que quiser, mas vote em Macron”). Esta é uma óbvia paráfrase de Aleister Crowley, que se proclamou no século XX como o Anticristo e a Besta 666: "Faz o que queres será o todo da Lei". Em outras palavras, multidões obedientes devem votar em Macron não por razões racionais, não por causa de suas idéias e virtudes, mas simplesmente porque esta é a lei imperativa da elite dominante, e a desconsideração das elites em relação às massas massacradas obedientes é tão aberta que eles nem se preocupam em seduzi-los com promessas impraticáveis: "Vote em Macron, porque isso é uma ordem e isso não está aberto para discussão". Vote e então você está livre. Deploráveis. E isso é tudo.

Na Itália, onde metade da população votou por populistas de direita da 'Lega', e a segunda metade - por populistas de esquerda do 'Cinque stelli', e juntos esses partidos conseguiram criar o primeiro governo populista na história da Europa.

E agora na França. E embora na França não haja praticamente nenhum contato político entre o populismo de direita da Frente Nacional e o populismo de esquerda de Mélenchon, hoje eles estão unidos na heroica revolta dos “coletes amarelos”. Os "coletes amarelos" são deploráveis, tanto de direita quanto de esquerda (ou, nem de esquerda liberal, nem de direita liberal). Os populistas de direita estão aterrorizados pelas políticas insanas da nova elite em relação à imigração e à destruição dos resquícios da identidade francesa. Os populistas de esquerda estão indignados com as desastrosas políticas econômicas dos liberais, que defendem apenas o interesse dos grandes negócios: Macron é um protegido dos Rothschilds e isso mostra de que lado ele está...

Os "coletes amarelos" rebelaram-se contra Macron bem como contra a elite liberal dominante. Mas hoje, já não é mais um movimento da direita ou da esquerda clássica. Macron é de esquerda no apoio à migração, proteção de minorias, a legalização de distorções e o chamado "marxismo cultural", mas de direita (direita liberal) em termos de economia, defendendo firmemente os interesses dos grandes negócios e da burocracia europeia. Ele é um globalista puro, sem descartar uma declaração direta de sua pertença à Maçonaria (seu famoso sinal de mão, representando um triângulo), e até com slogans satânicos diretos: “Faça o que quiser, mas vote em Macron.” A revolta dos “coletes amarelos” é precisamente contra essa combinação de direita liberal e esquerda liberal.

Se Mélenchon e Marine Le Pen não podem ser unidos politicamente, sendo um - muito à esquerda e o outro – muito à direita, então os "coletes amarelos" farão isso no lugar dos líderes políticos que buscam liderar um movimento populista. Os “coletes amarelos” não são apenas contra a política econômica ou a imigração - eles são contra Macron como um símbolo de todo o sistema, contra o globalismo, contra o totalitarismo liberal, contra o “estado atual das coisas”. O movimento dos "coletes amarelos" é uma revolução populista e popular. E a palavra "povo" (populus, "le peuple") no conceito de "populismo" deve ser entendida literalmente.

Estas não são massas abstratas ou um proletariado impessoal - elas são as últimas pessoas vivas que se ergueram contra o poder global da prole mundial, os rebeldes (como Lasch acredita) contra a cultura e civilização, assim como contra homem enquanto tal, contra o povo, contra Deus. Hoje não há mais direita e esquerda: apenas o povo está contra a elite. Os "coletes amarelos" estão criando uma nova história política, uma nova ideologia. Macron não é um nome pessoal, é um rótulo da Matriz. Para alcançar a liberdade, ele precisa ser aniquilado. Assim falaram os "coletes amarelos", e eles falam a verdade...

Sandro • 5 anos atrás

Há algo diferente nessas manifestações...: Estas não seriam o Brasil amanhã...?

À La Réunion, les Gilets jaunes réclament "l’abolition de la franc-maçonnerie"
https://www.egaliteetreconc...

Alain de Benoist on the Yellow Vests Movement
https://www.geopolitica.ru/...

René Guénon et le génie des gilets jaunes « anonymes »
https://voxnr.com/49745/ren...

José Geraldo Castro Duarte • 5 anos atrás

2013 setores expressivo da esquerda não institucionalizada, apoiaram as jornadas de junho, inclusive setores do PT. O.movimento tomou corpo devido os 20,00centavos na tarifa de onibus e na repressão aos jovens, na verdade esquerda e uma massa não ideológica sairam juntos as ruas,misturados tambem com direitas . estes movimentos coloridos vão surgirem e cooptar cada vez mais as massas trabalhadoras, pois estas não tem mais direcoes revolucionarias. A capitulação ao reformismo pode ser verificado na participação e apoio a estes movimentos coloridos sem o objetivo de querer lidera-los. O negócio aqui no Brasil e mais feio já que 99% das esquerdas aplaudiram maidan, e esse arco íris de reivindicações imediatas.