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Alessandre Antonio Sousa • 10 anos atrás

E o Estado de Minas Gerais ?! Deve ter sido o dobro do Rio de Janeiro em relação as exonerações. Mas o governo abafa não reconhece, contrata artistas globais para falar da que educação de Minas é a melhor do Brasil !

Desiludido • 10 anos atrás

Ser professor no Brasil nos dias atuais significa sofrimento e baixos salários, apenas isso.

lili • 10 anos atrás

Sou professora e amo o que faço mas reconheço que ta muito difícil. ..

Bernadete • 10 anos atrás

Queridos colegas professores:
Sou professora da educação básica.Neste ano de 2013,completo 26 anos de magistério.Amo lecionar.Amo a minha disciplina.Amo fazer parte do crescimento do aluno.Mas,em algumas situações,me dá vontade de chutar o balde!Mas,o professor foi chamado para fazer a diferença.Devemos fazer a diferença!

Simone Benedetti • 10 anos atrás

Prezados Professores:

Convido-os a conhecer o livro “A Dignidade Ultrajada: Ser professor do Ensino
Público nos dias atuais". Ele é um manifesto em defesa dos bons professores e da profissão docente, apresentando, a partir da perspectiva da Psicologia Evolutiva (Darwinista) e da Antropologia Darwinista, uma análise
crítica da situação do ensino público brasileiro atual, das teorias educacionais
alienadas e utópicas, e das políticas públicas assistencialistas que contribuem
para prejudicar a prática pedagógica em sala de aula, desmotivando os
professores e criando uma crise nacional da profissão docente.

O livro apresenta um suporte teórico que certamente pode apoiar muitos argumentos dos docentes, nascidos da prática pedagógica cotidiana e que têm sido ignorados pelos “educadores-de-gabinete”, ou seja, pelos teóricos educacionais que ditam as diretrizes do ensino público brasileiro.

O conteúdo dos capítulos inclui:
I – A VIDA SOCIAL E A GERAÇÃO DE DIREITOS E
DEVERES
II – O IMPACTO DOS VALORES SOCIAIS SOBRE A
PRÁTICA DOCENTE
2.1 – As mídias e a formação e veiculação de
valores sociais
2.2 – O valor da Educação Escolar em nossa sociedade
2.3 – A falta de valor da escola no Brasil e a
atual epidemia de indisciplina
2.4 – Teorias Educacionais & “Filosofias Espirituais” Pós-Modernas: impactos na
Educação
III – A INFRAESTRUTURA IMPRESCINDÍVEL PARA O
VALOR DA ESCOLA E DE SEU PRODUTO: A EDUCAÇÃO
3.1 – A Infraestrutura Física do Ambiente Escolar
3.1.1 – Da Poluição Sonora no Ambiente Escolar
3.2 – A Infraestrutura Social e o Trabalho Escolar
3.3 – Da Infraestrutura Familiar
3.3.1 – Os Pais Como os Primeiros e mais Importantes
Educadores das Crianças
3.3.2 – A Educação Familiar e a Formação de Hábitos Culturais e Educativos
IV – DO RESGATE DAS RESPONSABILIDADES DE ALUNOS E
PROFESSORES
4.1 – Da Responsabilidade do Aluno e dos Pais no Processo de Aprendizado Escolar
4.2 – Da Função do Professor e da Escola

Vejam também a página do Facebook:

https://www.facebook.com/Di...

Atenciosamente,

Simone Benedetti

Euzimar Gregório • 10 anos atrás

Fico pensando, duas categorias no país que se encontra com um considerável defict de profissionais, a classe médica e a de professores. Só que o governo atual prefere investir em quem quer estudar para ser médico, com uma bolsa de dez mil reais, enquanto que para ser professor a bolsa atualmente não ultrapassa 300,00(trezentoas reais). E não tem nenhuma proposta de mudança atualmente. É uma tristeza a maneira como nossos governantes tratam a nossa educação.

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

O governo nao se importa com a educaçao e eu sou representante da apeoesp e gostaria de falar tambem que muitos dos meus colegas, quando eu vou debater sobre os nossos baixos salarios, nao se importam com isso e muitos chegam a me falar que se o professor nao esta satisfeito com os salarios, melhor é sair da carreira e dar o lugar para outro.
E eu percebo o descaso tambem dos colegas que nao nos apoiam, falam mal do sindicato e que o sindicato nao se importa conosco e que ao inves de ficarmos falando em salarios teriamos que evidenciar outras coisas alem disso, mas eu estou de acordo que a falta de professores se deve principalmente aos salarios baixos e ao descaso do governo para com os professores, e tambem à falta de segurança nas escolas.

Ana Angélica dos Santos • 10 anos atrás

Fico pensando como o governo não percebe os benefícios de se investir na educação básica. Precisamos de melhorias físicas nos prédios das escolas, de espaços adequados para as aulas de educação física, de bibliotecas ampliadas, de professores bem remunerados, de classes menos nunmerosas, de formação continuada, monitores para ajudar os alunos com dificuldade de aprendizagem, de merenda adequada, de transporte seguro para os alunos da zona rural, tudo isso iria refletir nos índices da educação brasileira e certamente iria refletir também no alto índice da violência que tomou conta do nosso país.

José Nivaldo da Silva • 10 anos atrás

A categoria tem reivindicado, entre outras, a redução do número de alunos, que passa de 40, confinados em um espaço de 8mx8m = 64m2. O governo não atende a essa reivindicação. Porq que será?

Rodrigo Silva • 10 anos atrás

Pois é, fato consumado. Acho intrigante que o modelo de educação não tenha sido abordado na onda dos protestos de Junho.

ReginaldoPolesi • 10 anos atrás

Uma coisa está ligada a outra, e não adianta querer melhorar uma coisa e não melhorar a outra. A educação precisa sim de melhorar SALÁRIOS, mas precisa também melhorar ESTRUTURA e melhorar RECURSOS HUMANOS, pois educação não é só professor em sala de aula, é também o pedagogo, psicologo, técnico em multimeios (para manter os equipamentos funcionando), serviço social (para atender as famílias), Agende Educacional e vários outros profissionais em número suficiente.

Mas de fato penso que se tivesse uma PROVA NACIONAL obrigatório que pode ser o próprio ENEM, onde o aluno só recebe o diploma do ENSINO MÉDIO se tirar a nota mínima 6,0. Seria uma prova PADRONIZADA igual para TODO O BRASIL. Assim, não importa se o aluno é de um grande centro ou de uma escola ribeirinha, teria que ter a MESMA QUALIDADE para conseguir a aprovação.
Algo semelhante ao que acontece com a OAB, o cara só pode ser advogado se passar na prova da OAB e pronto: ele que exige que a faculdade ensine-o corretamente, ou no caso do ENEM, a família que exija que a escola ensine corretamente, então fica uma PARCERIA: os professores tem que ensinar e os alunos tem que aprender, não será só uma questão de passar de ano.
Mas claro, uma ideia dessa precisa ser mais detalhada e ver melhor as consequências positivas e negativas para pesar se realmente valeria a pena do ponto de vista da melhora da qualidade da educação.

Silvio Romero Mendes • 10 anos atrás

Penso que toda escola no Brasil deveria ser de estrutura física pequena, ou seja, ao invés de um prédio único com 20 salas, quatro prédios distintos, espalhados pelo bairro com no máximo 05 salas por exemplo, pois um local grande e fechado, lotado de gente, principalmente adolescentes, é uma bomba chiando que estoura inevitavelmente e quem "paga o pato" é sempre o educador. E ainda, os alunos deveriam ter aulas de segunda a sábado em horário integral, mas os professores deveriam trabalhar em dois grupos na escola, um grupo segundas, quartas e sextas e outro terças, quintas e sábados. Isso ajudaria bastante no repouso do Professor. E todo Professor deveria trabalhar 06h/dia, recebendo o suficiente para se dedicar a uma única rede, mas com esse piso ridículo de R$ 1.450,00 não dá. E olhe que ainda temos que lutar muito por essa merreca!!!

Silvio Romero Mendes • 10 anos atrás

Fiz opção pelo curso de Pedagogia pois amava ensinar. Hoje sou PROESSOR da educação básica, há 12 anos, e me sinto muito arrependido pela opção que fiz. A educação no Brasil é uma brincadeira, um faz de conta. Somos vitimas de decisões burras e totalmente equivocadas. Nosso futuro tem a cara da educação de hoje, um lixo. Grito a todos o que puderem ouvir: - NÃO QUEIRAM SER PROFESSORES, NÃO VALE A PENA!!!

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

Estou com voce, sou uma pessoa que se arrependeu pelo que fez, era um grande sonho, sabe?
Mas hoje em dia eu digo que tenho vergonha de ser professora e o meu irmao ate me disse que Isso que eu fiz nao e profissao, devido aos baixos salarios, descasos do governos, pais de alunos, escola e dos proprios alunos a falta de respeito que e muito grande, exerço a dezesseis anos, mas tenho vontade de sumir da escola e tenho pesadelos so em pensar que vou ter que começar tudo novamente, tristeza...

Luis Augusto Trevisan • 10 anos atrás

Uma idéia que eu tenho é tronar o enem obrigatório. Quem não tiver uma nota minima, 6 ou 7 por exemplo, não pode tirar carteira de motorista, ou ter cpf, e outras restrições para obrigar os jovens a estudar, levar a sério.

Anna Rodrigues • 10 anos atrás

E quem não tem acesso a educação? Os taxistas que tem carteira de motorista mas moravam na fazenda na infância? Impossível isso.

Ailton Cavalcante • 10 anos atrás

Deus me livre! Chega de ditadura! Só é possível levar a sério aquilo que se gosta de verdade. Se uma pessoa só faz uma coisa porque está sendo mandado, não adianta ela seguir nessa coisa. Veja o exemplo do Bill Gates, amava programação de computadores e veja o que se tornou. Se ele fosse um simples aluno que só estuda porque tem medo de não tirar esses documentos que você citou, com certeza a informática teria sofrido um grande atraso.

Luis Augusto Trevisan • 10 anos atrás

Não é questão só de dinheiro, é questão da sociedade saber valorizar a educação. Muitos países eram mais pobres que o Brasil a 50 anos atrás, hoje, com seriedade na educação, não precisa contar o resto. Vejam a depredação que os alunos fazem nas carteiras e banheiros, por exemplo, depois de adultos vão reclamar em passeatas

Deilson Damascena • 10 anos atrás

No momento estou como categoria O no estado de São Paulo.
Mas pretendo me direcionar para o ensino superior ou sair da educação depois de concluir a pós graduação. O motivo é, em maior influência pela falta de estrutura e materiais para trabalhar. Dar aulas de quase todas as disciplinas é muito trabalhoso.

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

Voce é novo, sai dessa que isso nao vale a pena, eu sempre falo para os novinhos, saiam enquanto e tempo, pois voce se acomoda depois, esperando um milagre de um bom aumento e nao da...

Deilson Damascena • 10 anos atrás

Quero muito! mas o problema é: Se eu sair para onde ir?
Já tentei ingressar em outros mercados mas não consegui um salário digno. Em todas as entrevistas preciso passar por um gestor de RH que reprova com exigências completamente metodista (só porque errei um enigma de matemática se eu sou biólogo) embora tenha muitas outras qualificações no currículo como cursos em áreas administrativas e domínio da informática, não consigo se quer boas propostas (um salário que cubra a função a ser feita).

Thaise Roth • 10 anos atrás

Uma outra perspectiva em relação a formação superior no geral é a facilidade ao acesso a esse tipo de formação. Muitos acham que não precisa estudar muito para ser professor, que qualquer um faz o trabalho e por querer a "coisa" fácil seguem por esse caminho e fazem de qualquer forma. Só agravando os problemas da área. Se dedicam a atividades paralelas para se sustentar e acabam não fazendo nem um nem outro.

Terezinha • 10 anos atrás

Thaise,
Para os nossos ilustres governantes, a Pedagogia vale menos que qualquer outro curso universitário. Eles fizeram um alarde com a obrigatoriedade do ensino superior para podermos lecionar no Ensino Fundamental-I mas, não disseram a ninguém que continuariam pagando salário de nível médio.

Ricardo Lima • 10 anos atrás

Terminei meu bacharelado em Filosofia na Universidade Federal de Uberlândia. Em nenhuma fase da minha graduação em pensei em licenciatura. Exceto, no último semestre quando um professor me advertiu: "Alguns concursos pra alguns Institutos Federais e até mesmo Universidades estão pedindo licenciatura. Pra você pegar isso depois é mais demorado e trabalhoso, se eu fosse você, eu faria agora". Estou fazendo a licenciatura, mas também estou prestando o processo seletivo para a pós-graduação. Sinceramente, não vejo atrativos no Ensino Médio apesar de o Ensino Superior também não estar lá essas coisas, ainda é preferível ao ensino médio.

José Rafael Rosa da Silva • 10 anos atrás

Sem delongas, só tenho a dizer que sou totalmente a favor da Federalização da Educação Brasileira. Portanto, que mude a LDB e a Constituição e torne a Educação de responsabilidade Federal. Porque as verbas direcionadas à Educação sob gestão dos Estados e dos Municípios já está mais que provado que não dá certo... é um modelo falido de gestão, pois os gestores destes entes federados mostraram que não possuem competência para tomar conta dessa que é o bem mais fundamental para o sucesso de uma sociedade!!! Concentrar os investimentos e a gestão de recursos da Educação na esfera de governo Federal pode ser a solução para Educação do Brasil..

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

Isso mesmo, estou com voce, a federalizaçao da educaçao, uma boa, ai todos os professores do territorio brasileiro vao ter um salario so, um piso so e as verbas vao ser distribuidas para todos os estados, assim fdp nenhum de governador e prefeito, nao vao mais desembolsar essa grana destinada à educaçao para o bolso deles como e feito...

ReginaldoPolesi • 10 anos atrás

a federalização do CONCURSO PUBLICO e do PAGAMENTO do salário dos professores pode até ser interessante idealmente, pois a grande desculpa dos Estados, que aumentar o salário dos professores (que em todos os Estados significa mais de 50% do quadro dos funcionários) esbarra na lei de responsabilidade fiscal. Mas essa mesma desculpa poderá ser dada também pelo Governo Federal. Lembre-se que as Universidades ficaram de greve e NÃO CONSEGUIRAM o aumento reivindicado.

Richard de Paula • 10 anos atrás

Infelizmente, o baixo salário, a desvalorização, e as imbecilidades cometidas pelos governantes e seus secretários (por que diabos Mercadante, Rizzolia e Costin assumiram seus cargos?!) me fazem contar os dias para sair do magistério.

Anderson Mori Matioli • 10 anos atrás

Bom dia a todos que tenham acesso a esta carta!

Hoje dia 21 de julho de 2013, após acordar em uma linda manhã de domingo, eu deixarei de ser o professor Matioli, para voltar a ser Anderson, nome escolhido por meus pais para um bebê cheio de vida e vontade de viver, aprender e descobrir um mundo novo!

Este artigo no final desta carta explica claramente o motivo pelo qual estou abandonando de vez a EDUCAÇÃO ou dando-me o direito da aposentadoria compulsória da minha profissão de PROFESSOR/EDUCADOR.

Já trabalhei como professor educando crianças, adolescentes e adultos em escolas públicas, cooperativas e de iniciativa privada, lecionando nos mais diversos níveis de aprendizado, ensino fundamental II, médio, cursinhos preparatórios para vestibular e concursos e nível superior, sempre buscando apresentar os conteúdos das mais diversas formas e para isto comecei utilizando métodos convencionais, e ao longo de mais de uma década de ensinamentos fui me atualizando e incrementando minhas aulas utilizando de vários outros recursos, que nem sempre estavam disponíveis nas instituições que trabalhei, e que muitas vezes tive que usar de criatividade para executar minhas idéias, como métodos experimentais, usando recursos audiovisuais, realizando eventos dos mais diversos como feiras, palestras, seminários, atividades em grupo, interdisciplinares, multidisciplinares e tantas outras que estenderia esta carta por demais, pois foram mais de 10 anos dedicados da minha vida a arte de ensinar Física e explicar os fenômenos da natureza, mostrando como ela se comporta e como o HOMEM aprendeu a controlar em partes suas leis e utilizá-la para melhorar a vida dele mesmo ou prejudicar a do próximo, mesmo que este próximo não esteja tão perto assim, conscientizando aos meus alunos que o conhecimento pode te fazer um santo ou um demônio.

Disciplina esta muitas vezes confundida com Educação Física e sempre marginalizada com comentários inocentes mas cheios de preconceitos:

"Você é professor de FÍ-SI-CA? Mas está um pouco fora de forma né?"

Ou então,

"ahhhhh a Física da MATEMÁTICA!"

E o mais comum:

"Você deve ser maluco mesmo?"

Mas meu amor pela educação acabou, acredito que fui até o limite de onde pude aguentar e tomei uma decisão muito séria na minha vida, pois para ser professor tem que existir uma energia diferente dentro de você, algo que faça você se sentir bem mesmo que você enxergue uma montanha na sua frente e tente atravessá-la com uma colher.

Aqueles que foram meus alunos, tenho por eles diversas lembranças de momentos muito agradáveis a extremamente desagradáveis também, mas estes ruins cada vez mais tenho esquecido e deixado espaço para recordar o que foi bom, assim como tive a oportunidade de formar amizades muito forte com professores e estudantes, que com certeza levarei para vida toda.

Aqueles que possam imaginar que estou mal, não pensem assim, apenas estou me libertando das amarras e das correntes que não permitiam que eu novamente pudesse sonhar e mudar o meu futuro.

Agradeço a todos que nesta caminhada me deram suporte, apoio e atenção, em especial ao meu irmão Leandro que muitas vezes ficou preocupado com minha saúde por me ver estressado com tantas notas baixas e não saber onde eu estava errando no ensino dos meus estudantes e procurava me mostrar que o problema não estava em mim e sim na qualidade e determinação deles, a minha família que muitas vezes tiveram orgulho em dizer que tinham um filho, neto, sobrinho, primo, irmão que era professor de FÍSICA e que trabalhou em grandes empresas privadas e cursinhos da nossa Bahia e Sergipe, aos amigos Alexandro Damásio de Araújo, Fkn Cunha, Marcone Soares, Castro Vilas Boas, Hildérico e Átila, também professores de Física, que mesmo nos nossos momentos de lazer, onde deveríamos estar falando de aleotrizes e alegorias, tomando nossas cervejas geladas e relaxando, estávamos continuamente trabalhando, discutindo técnicas e metodologias diferentes para entreter e ensinar nossos alunos, aos amigos mais próximos, Julie Santana, Elton Mandias, Gregory Porto, George Porto, Ariene Coelho, César França, Daniel e a galera do CPM, e também os amigos mais distantes que sempre tiveram orgulho em dizer que tinham um amigo-irmão ou irmão-amigo que era professor de Física, formado em Física, não posso deixar também de agradecer aos meus ex-alunos e colegas professores de todas as instituições que passei, que sem saber me ensinaram muito também ao longo de todos estes anos, fazendo com que hoje eu seja a pessoa que sou e não poderia esquecer jamais de agradecer a Deus e ao nosso senhor Jesus Cristo, por tudo que pode me proporcionar de aprendizado neste anos em sala de aula.

Tenham uma ótima semana!

ReginaldoPolesi • 10 anos atrás

Anderson Mori Matioli

você não deixou muito claro a CAUSA de sua discissão.

Giovanna Marget • 10 anos atrás

Sou professora da Educação Básica há 21 anos, no momento só vejo a aposentadoria na minha frente. amo ensinar e gosto muito de estudar, atualmente estou fazendo Mestrado.
Contudo as condições de trabalho e a desvalorização enquanto profissional me fizeram perder o gosto pela profissão.

alexander • 10 anos atrás

A questão não é apenas salarial, mas a valorização social, os professores sofrem pressão por parte dos alunos, pais, secretarias de educação, diretores tendo que tolerar todo tipo de situações intimidadoras para não dizer ameaças veladas. Devem trabalhar em casa como obrigação, sem direito a nenhum tipo de argumentação a arbitrariedade é total o professor virou refém da sua escolha profissional não tendo voz ativa para nenhum tipo de questionamento, a única saída é deixar a profissão e procurar outra que garanta algum reconhecimento social e satisfação pessoal.

Ivone • 10 anos atrás

Pois é.... tudo muito real, mas ainda penso que o fator mais preocupante é mudar a forma do cidadão de ver a importância da educação. Professor ganha pouco mesmo, mas o que mais o entristece é o descaso dos alunos, o desinteresse. Dá vontade de chorar quando vemos professores capacitadíssimos entrando em sala de aula, com muito para oferecer e os alunos mal os respeitam. Tudo isso "emburrece" um professor. Quem quer ser professor se tem que trabalhar 8 horas por dia e ainda continuar em casa corrigindo e preparando provas? E os benefícios que o trabalhador comum tem, isso também tem um peso considerável, pois é... o professor não tem. Se o professor resolve parar de dar aulas ele sairá sem um tostão, sem FGTS. Que dó!!! Sinto dizer, mas vai ficar pior do que está! Será preciso chegar ao caos para quem sabe mudar as regras do jogo. Costumo dizer que somente um professor que enfrenta uma sala de aula sabe o que é "Ser professor" Para os educadores de gabinete? Que tal tentar um dia dar umas aulinhas rsrsrs.

ReginaldoPolesi • 10 anos atrás

fiquei alguns anos fora de sala. Retornei esse ano, depois de ter feito mestrado, estudado muito informática e mil outras coisas.
Quando voltei para sala, com muita vontade de ensinar, me deparo tendo que cuidar de "coisinhas":
* controlar se o aluno chegou na hora ou atrasado;
* se esta de uniforme ou não;
* quando sai para o banheiro controlar se ele volta em 5 minutos
* se ele está conversando não posso colocar para fora;
* se no final do bimestre não tirar nota a culpa foi minha que não o cativei com uma metodologia adequada para aquele tipo de aluno
* apesar de ser Ensino Médio, tem que dar "visto no caderno" e valendo nota
E mil outras coisinhas

Realmente não é só o salário, o que mais desanima é a falta de condições de ministrar aulas.

José Pedro Pinto • 10 anos atrás

Os motivos que levam ao abandono da profissão foram apontados no texto. A tendência é acabar mesmo. A clientela é muito RUIM e escola virou depósito de crianças. Os pais põem no mundo, não têm competência para educar e querem que a escola faça o trabalho deles. É o fim da picada!!!

Mih • 10 anos atrás

Pior do que a questão dos salários incompatíveis com a demanda de trabalho e responsabilidades do professor, penso que as péssimas condições de trabalho nas escolas públicas sejam o principal fator de desmotivação do profissional.
Vejam:

Salas de aulas lotadas: torna-se muito difícil garantir a qualidade das aulas num espaço físico pequeno e com uma clientela tão heterogênea; alunos q são dedicados e gostam de estudar são obrigados a conviver com colegas repetentes ou que são "empurrados" pelo sistema sem se esforçarem um mínimo para aprenderem, etc. Ou seja, enquanto alguns colaboram e produzem, outros simplesmente prejudicam o processo de aprendizagem (aqui entra, claro, a questão das desigualdades sociais...);

Problemas sociais diversos: há muito tempo, os professores estão deixando de cumprir com seu papel para terem de atender às necessidades socioafetivas dos alunos. Crianças e adolescentes frutos de famílias desestruturadas, usuários de drogas, filhos de pais relapsos, crianças procedentes de casas-abrigos, etc, vêm à escola carregando toda a sua bagagem de problemas psicológicos que são lançados sobre os professores como se nós (os profissionais da área) tivéssemos o dever de arcar com tudo isso. Nossa função é a de FORMAR o cidadão, proporcionando a ele toda a gama de conhecimentos essenciais para seu progresso intelectual, social e profissional. Concordo que podemos atuar, também, como educadores, porém, NÃO podemos suprir a falta do amor e cuidados familiares e nem temos os conhecimentos e as experiências necessários para lidarmos com problemas sociais mais graves. Isto não nos cabe.

Desvalorização e desrespeito profissional: o professor é obrigado a aguentar todo o tipo de ofensa por parte de alunos e ficar quieto, sob ameaça de ser processado. Além disso, o "bom professor" é aquele que aprova TODOS os seus alunos, independentemente do modo como ele conseguiu alcançar tal façanha. Ou seja, se vc é um profissional honesto e coerente, nem sonhe em ser professor, vc vai quebrar a cara... ou, no mínimo, terá de engolir muita sujeira no meio educacional, até que vc decida cair fora dessa situação...

Falta de equipamentos multimídia, falta de recursos didáticos diversos, péssima infraestrutura: Para ampliar suas possibilidades didáticas, o professor PRECISA ter à sua disposição equipamentos e materiais diversos: computadores com internet, data show, livros didáticos, lousa, rádio, TV, DVD, etc. Além disso, o professor também necessita de um espaço só seu, na escola, para conseguir elaborar seus planos de aula (e, assim, NÃO precisar ter de trabalhar em casa). Salas-ambiente seriam soluções ótimas. Todavia, mesmo sem um mínimo de condições de trabalho, somos cobrados e obrigados a ouvir a velha e injusta frase: professor, você já tentou fazer uma aula diferente, para atrair seus alunos?

Falta de oportunidades para o aperfeiçoamento profissional: Nós, professores, necessitamos aprimorar os nossos conhecimentos, necessitamos estar atualizados dentro da disciplina a qual lecionamos; e isto deveria ser proporcionado pelos órgãos governamentais e estar previsto no plano de carreira
do profissional docente. O que acontece hoje em dia? É perfeitamente possível dispensar os alunos de suas aulas, para que assistam aos jogos da Seleção Brasileira de Futebol (aconteceu na minha escola...), mas, para que seja realizado o Conselho de Classe nem pensar em dispensar aulas! O professor tem q dar conta de dar aula e ao mesmo tempo participar da reunião com os demais colegas e gestores escolares OU há a "opção" de o professor ir trabalhar fora de seu horário de expediente. Curso de aperfeiçoamento? Isto nem se cogita. Cada um que se vire como e SE quiser!

Sou professora de escola pública há pouco mais de 2 anos e estou relatando aqui alguns dos motivos pelos quais EU, particularmente, estou desanimando da ideia de me manter como profissional docente.
Gosto do meu trabalho, dou o melhor de mim, tenho orgulho dos alunos os quais eu consigo conquistar e ensinar tudo o que eu planejo, mas, trabalhar somente por amor à profissão é um preço alto de mais. Eu tenho a minha vida a me dedicar, não posso me dedicar a um sistema FALIDO, que não proporciona as condições das quais eu necessito para contribuir com a formação dos cidadãos do meu país.

shirley • 10 anos atrás

Eu fico pensando aqui...entrei no magistério aos 23 anos cheia de gás...depois de 10 anos de trabalho eu recebo RS 1515,00...como manteria meu gás com esse salário? Daqui a 15 anos me aposentaria... mas para mim não dá mais, estou deixando o magistério de coração partido, porque amo ver meus pequenos aprenderem... mas a minha necessidade é imediata.Hoje sou advogada com registro na ordem e com escritório, mas eu queria mesmo era poder exercer a minha profissão que eu escolhi a tantos anos atrás.

José Nivaldo da Silva • 10 anos atrás

Shirley, não lamente por nada... o neoliberalismo cínico não está nem aí para isso.

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

Va em frente na sua nova carreira que sera melhor para voce...
beijos!!!

alexander • 10 anos atrás

A questão não é apenas salarial, mas a valorização social, os professores sofrem pressão por parte dos alunos, pais, secretarias de educação, diretores tendo que tolerar todo tipo de situações intimidadoras para não dizer ameaças veladas. Devem trabalhar em casa como obrigação, sem direito a nenhum tipo de argumentação a arbitrariedade é total o professor virou refém da sua escolha profissional não tendo voz ativa para nenhum tipo de questionamento, a única saída é deixar a profissão e procurar outra que garanta algum reconhecimento social e satisfação pessoal.

ReginaldoPolesi • 10 anos atrás

Minha esperança para a melhoria para as licenciaturas é justamente a divulgação de artigos como esse. Para todo lado estão divulgando o que está acontecendo:

1 - cada vez menos professores se formando;

2 - cada vez mais professores pedindo exoneração do cargo;

3 - o defit total de professores já passa de 300 mil;

4 - 50% dos professores tem mais de 50 anos e 80% são mulheres o que significa que em menos de 10 anos metade estarão aposentados.

RESUMINDO: ou imediatamente valorizam o professor para que o jovem de 18 anos queira cursar uma licenciatura ou daqui a 10 anos não teremos mais professores nas escolas.

Essa valorização começa com o SALÁRIO, mas não é só.

O salário liquido de um professor, por 40 horas, não pode ser menor que 3 salarios minimos (hoje daria 678*3=2034,00) e com 5 anos de trabalho já deveria passar dos 5 minimos (378*5=3390,00). Porém professores com 25 anos de trabalho (aqui no PR) estão apenas chegando a 6 salários mínimos (678*6=4068,00)

Não é desvalorizar a medicina, o contrário, mas médico recém formado está recebendo 10 mil de bônus e médicos com mais experiência passam dos 30 mil.
Sinceramente tenho muita vontade de também largar o magistério e fazer outra coisa, talvez direito ou administração ou mesmo me ariscar em abrir uma empresa. Alguém quer ser meu sócio e sairmos juntos dessa?

Dani Alexandrino • 10 anos atrás

"As universidades precisam ajudar, redesenhando com coragem os seus projetos pedagógicos de LICENCIATURA, entendendo que nesses cursos há que se preparar o futuro professor e não o bacharel" (Dilvo Ristoff-UFSC).

Sempre defendi essa opinião, mas quem sou eu???

Em 2000, o governo de São Paulo, buscando se adequar a LDB (9394/96), passou um "pente fino" nas escolas paulistas, e todos aqueles que não possuíam Licenciatura deveriam buscar sua capacitação profissional, foi o que eu fiz... consegui vaga numa UNIVERSIDADE FEDERAL e fui complementar meu curriculum com as "disciplinas pedagógicas"... sai de lá e o que aprendi foi "MUITO MAIS QUÍMICA".

Quando o recém formado vai para sala de aula nas escolas básicas, qual a realidade que se depara?
É cobrado que o professor trabalhe interdisciplinarmente, de maneira contextualizada e blá blá blá, agora venho com minhas inquietações:
- EM QUE MOMENTO NA LICENCIATURA VEMOS ISSO???
- QUE PROFESSOR CONTEXTUALIZA E TRABALHA INTERDISCIPLINARMENTE???
- QUAL A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES FORMADORES DE PROFESSORES???
- QUEM SÃO OS PROFESSORES QUE SABEM DA REALIDADE DAS ESCOLAS BÁSICAS???

Formar professor vai além de socar um monte de conteúdos específicos goela abaixo!!!

Espero estar viva para ver essa mudança nos cursos de Licenciatura e romper de vez com essa formação BACHARELESCA.

Não condeno meus licenciandos a buscarem melhor colocação no mercado de trabalho, pois todos os profissionais procuram o melhor para si... passar 4 anos de graduação para sair de lá tendo que brigar por um piso salarial (que é legítimo) e ainda mais, estar numa sala de aula onde a maioria não está nem ai para o que o professor esta falando é humilhante!!!

JÁ PASSOU DA HORA DOS PHDEUSES REPENSAREM A LICENCIATURA E SÓ QUE VER QUEM SERÁ QUE TERÁ, DE FATO, ESSA CORAGEM!!!

Daniela Alexandrino (Professora UESB-Itapetinga)

Luciana • 10 anos atrás

Sou professora da rede publica do Estado de São Paulo.O regime de contratação é a chamada categoria "o".Só posso dizer que o regime que trabalhos é de escravidão.Apesar de trabalhar tanto quanto os efetivos e também os chamados categoria "f".Não temos direito algum!Não temos direito ao quinquenio, não temos direito ao IAMSP que é um plano de saúde do Estado.Nosso contrato tem vigência de dois anos e nesses dois anos temos direito a uma 2 faltas abonadas e 6 atestados médicos.Se esgotamos o pouquinho de falta que podemos dar, o Estado rescinde o contrato e ficamos desempregados da noite pro dia.Ah já ia me esquecendo, não temos direito receber férias.Indignada com tudo isso, levei a cópia do contrato a um advogado trabalhista, sabem o que ele respondeu? Ele disse que o "Regime Trabalhista" que somos contratos é totalmente irregular, burlando qualquer lei que o próprio Estado cria.Ninguém nunca quis me ouvir, então obrigada pelo espaço.Sei que talvez ninguém irá ler, por que educação no Brasil é menos importante d que qualquer coisa.
Grata pela atenção

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

Eu li o seu comentario, voce e como eu, se preocupa, porque sabe que no Brasil o povo nao liga para leitura, afinal de contas, nenhum escritor e como o Neymar, que conquista a todos os torcedores, de todos os times, mas realmente o que voce falou tem logica, as leis so servem para os demais e nao para o governo que as libera seguir, isso e uma verdade...

Fábio • 10 anos atrás

Tem razão Luciana, sou efetivo na rede estadual de São Paulo e vejo como meus colegas que estão literalmente "enquadrados" nessas categorias penam para poder exercer o magistério. Nosso país nada valoriza a cultura/formação e aqui em São Paulo há anos temos sofrido nas mãos santas do PSDB. Não estou fazendo apologia a este ou àquele partido, pois para mim a política visa apenas ao bem dos candidatos. Se isso a consola, eu li o que você escreveu, rsrsrs. Pena não poder NOS ajudar.

Zallu Junior • 10 anos atrás

MESMO DIANTE DO QUE SE PASSA: POLÍTICAS PÚBLICAS QUE NÃO DÃO CONTA DAS DEMANDAS SOCIAIS QUE INVADEM TODOS OS ÂMBITOS DE NOSSA VIDA EM FORMA DE VIOLÊNCIA, TOTAL DESCASO E TAL, EU ACREDITO NO QUE FAÇO, TRABALHO DE SEGUNDA A SEGUNDA PARA TER UMA VIDA DIGNA, PARA ME ESPECIALIZAR (MAS AINDA NÃO CONSEGUI FAZER O MESTRADO) MAS ME EMOCIONO CONSTANTEMENTE COM MEUS ALUNOS, QUANDO OS VEJO ATENTOS A CADA POESIA, MÚSICA OU QUALQUER PROPOSTA, DISCUTINDO, CRITICANDO... E QUANDO CHEGAM A NÍVEL SUPERIOR??? CADA AGRADECIMENTO NOS CONVITES E FESTAS DE FORMATURA... ACREDITO SIM NO PODER DA EDUCAÇÃO E NÃO É QUALQUER CORRUPTO QUE VAI ME TIRAR ISSO... QUE DEUS NOS LIVRE DA VIOLÊNCIA E NOS ORIENTE...

Danilo Melo • 10 anos atrás

Sou aluno de Geografia, estou no 2º semestre do curso e sempre foi a minha vontade de ser professor desde os meus 12 anos de idade e nesse pouco tempo de curso eu percebi que muitos colegas de classe fazem o curso somente pra ter um nível superior na bagagem, outros fazem para prestar concursos públicos de nível superior. Dos que gostam de Geografia, poucos realmente irão se destacar na área acadêmica. Resumindo, meu curso começou com 44 alunos e desses 44 restaram apenas 19 e desses 19 uns 10 irão se formar e desses 10 que irão se formar apenas uns 6 irão ser professor.

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

eu terminei com seis alunos e a unica que ficou na carreira academica de geografia fui eu, os demais acordaram e sairam fora enquanto e tempo...
Saia enquanto e tempo, nem comece, melhor pra voce, leia o meu conselho e siga - o... nao temos valorizaçao e o descaso e total

Sueli • 10 anos atrás

Lecionei durante dez anos e amava meu trabalho. Em 1991, parei por conta dos baixos salários, da quase absoluta desvalorização da profissão e da falta de estrutura das escolas. Artigo esclarecedor.

Miriam Antraco de Lima • 10 anos atrás

se em noventa e um os salarios ja eram baixos, imagine agora que estamos sendo escravizados, fez bem parar, se nao talvez voce estivesse em ma situaçao financeira.